29 de julho de 2008

A gente rala durante quatro anos e meio para chegar no dia da colação de grau e ter que escolher a dedo 10 pessoas (incluindo os pais) que terão o "privilégio" de assistir à cerimônia.
Um absurdo! Ainda mais porque o lugar em que será realizada é enorme...
Já começou errado quando anteciparam tudo e nos avisaram em cima da hora, pegando a todos de surpresa.
Tem mais: fora a pobreza de convites, ainda é proibido fotografar.
E pra 'melhorar', ainda fui votada pelos meus 'colegas' para fazer o juramento.
Ou seja, eu que nem queria participar de nada ainda estarei em evidência durante um certo momento.
Bem do jeito que eu ADORO.
Só eu sei o quanto estou animada pro 'dia especial'... =/

E ainda tem gente que diz que vai sentir falta da faculdade... Aff!

25 de julho de 2008

"Eu faço parte de uma família onde existem intrigas e amor espalhado por todos os lados.
Onde já perdemos uma peça fundamental e aos poucos vamos nos acostumando com tal condição.
Toda família está disposta a agregar novas pessoas e o amor logo adota novos corações.
Pra mim é essencial estar próxima de cada um deles. Independente do estado do humor.
Pra que eu me sinta segura, eu preciso disso, preciso dos velhos sorrisos, das velhas emoções.
[...]O amor não precisa sequer de palavras, bastam alguns olhares.
Independente da distância geográfica eu me entrego de corpo, alma e coração.
Não preciso que todos reconheçam!
Eu reconheço! Reconheço o meu amor, o meu suposto sacrifício. Reconheço o meu DESEJO.
Que aos poucos se torna coletivo.
É como uma onda de amor!
E o essencial é dividir, compor, realizar...
Hoje mais do que nunca tenho a resposta que procurava.
"Sou o que sou pelo que nós somos". "

(Cah, a irmã paulista)

É exatamente isso! =)
Hoje faz 4 anos do meu primeiro camarim.
O dia em que eu (depois de três shows) entrei, de fato, pra essa família.

21 de julho de 2008

Dessa vez bati meu recorde.
Às 11h, peguei um ônibus para o Rio. Cheguei lá e encontrei a Danny. Às 14h embarcamos juntas rumo a Barra Mansa. Às 17h pegamos o ônibus velho, que seguiu por uma estrada de chão e que nos deixou, 5 horas depois, no nosso destino final: Andrelândia/MG.
Confesso que por vezes pensei em desistir da viagem.
Mas eu PRECISAVA reencontrar os meninos e não podia perder a oportunidade de finalmente conhecer as minhas queridas meninas paulistas.
E cada segundo valeu a pena!
Momentos divertidíssimos. Momentos emocionantes.
Companhias perfeitas.
Por fim, tive a prova que precisava.
A rápida conversa. O olho no olho. O carinho na despedida. O abraço.
Foi um alívio imenso perceber que NADA mudou e que tudo não passou de um infeliz episódio isolado (que vai ficar devidamente "esquecido" num canto da memória).
"A verdade disso tudo é o que me faz seguir!" SEMPRE!
Estou de alma leve e com o coração tranqüilo e feliz.



Aos poucos me dei conta de que as pessoas que mais amo são as que mais decepcionam, às vezes até sem querer. É natural que elas errem e a decepção surge porque é justamente delas que eu espero mais. Mas da mesma forma com que me magôo fácil, também esqueço rápido, pois são elas as responsáveis por me proporcionarem os momentos mais felizes.
São elas que fazem tudo valer a pena, que dão cor à minha vida.
Que o episódio me sirva de lição.
Que eu consiga aprender a exigir apenas o que cada um pode dar.
Que eu não deixe que os erros ofusquem, nem por um segundo, todo o resto.
E que eu deixe o coração falar cada vez mais alto.
Porque pelo menos quando se trata de amizade, ele é sábio e dificilmente se engana! ;)




"Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las"

16 de julho de 2008

E no meio de tudo, fui convidada para colaborar aqui.
Espero honrar os elogios e o convite.

E amanhã começa o tão esperado (e levemente frustrante) Festival! =)

15 de julho de 2008

Freqüentemente me decepciono com as pessoas porque espero demais delas.
Já me acostumei e isso também não é mais novidade pra ninguém.
Ruim é quando a decepção vem de alguém que eu conheço os defeitos mas que ainda assim admiro e amo muito.
E foi por causa de um único defeito (o que mais me incomoda) que tudo aconteceu.
Como disse, já sabia do defeito e mesmo este me incomodando, não ofuscava todas as qualidades. O problema é que o defeito provocou uma atitude que eu jamais esperava por parte dessa pessoa.
É fato que, mesmo decepcionada, o amor não acabou e nem o laço foi rompido.
Não dá, é forte demais para desaparecer assim, de uma hora pra outra.
Talvez tenha sido uma falha isolada, só uma pisada feia de bola.
Talvez não...
E é isso que me perturba, me confunde e me entristece.
Não tenho mais conseguido acreditar em certas coisas.
Vira e mexe me pego questionando sobre tudo o que me foi dito até hoje.
A sintonia, a admiração pela minha sinceridade, o carinho, as vezes em que disse que eu era especial, os sorrisos. Será que foram realmente de verdade?
Quando olho bem pra trás, acredito que sim. Não foram poucos os momentos, as palavras e as demontrações.
Mas não posso esquecer as coisas que vi nos últimos quinze dias e é aí que surge a dúvida.
E o medo...
Porque se a resposta for negativa, estarei jogando praticamente 5 anos de verdade no lixo, me deparando com um grande ator e me sentindo a mais idiota das criaturas.
Preciso olhar no olho. Reencontrar um velho conhecido e perceber que ele se tornou um estranho ou que continua o mesmo.
A prova dos nove está perto.
Tomara que essa semana voe!
É muito ruim tudo isso que estou sentindo...






A semana em JF foi divertida, apesar da falta de internet. Tudo bem que eu queria e precisava me afastar um pouco, mas não totalmente...*rs
Ana Clara sempre me deixa melhor. Tão pequena e tão essencial!






Domingo assisti à "Advocacia segundo os irmãos Marx", com Heloísa Perissê e o pessoal do Zenas Emprovisadas.
Ri horrores. Texto divertidíssimo e o Marcelo Adnet (um dos únicos que ainda possui um programa que preste na MTV) é sensacional!
Ótima a peça! =)

5 de julho de 2008

As crises servem como aprendizado e para nos fortalecer.
Minha cabeça quase explodiu nesses dois últimos dias, estou com a sensação de uma ressaca infinita...
Muitas dúvidas, muitos feridos.
A confiança foi posta à prova.
Espero que a nuvem passe.
E que as coisas voltem logo ao normal.

1 de julho de 2008

Acho que acabei de fazer o post mais longo da história desse blog... o.O
Hahahahaha
Foram quatro anos e meio passando cerca de 10 horas do meu dia num único lugar: Universidade Estácio de Sá.
Durante a manhã, seis horas de trabalho e durante à noite, quatro horas de estudo.
No início, ambos me encantavam.
Com o tempo, o curso de Comunicação seguia sendo tudo o que eu sempre esperei, mas o trabalho começou a me mostrar que não seguiria tão bom assim...
Mudei de setores (incluindo um stand num shopping), várias vezes, trabalhei em horários absurdos, trabalhei em eventos variados, fiz muitas horas extras, comecei a discordar de muita coisa que era obrigada a fazer, a ficar desanimada com tudo e ao final, ir para o trabalho parecia um castigo.
Meu primeiro ciclo com a Estácio foi encerrado em maio, no dia da minha demissão.
Do trabalho, trago comigo a experiência (ainda que muitas vezes por mal, aprendi muito ali) e as pessoas com quem tive o prazer de conviver durante todo esse tempo e que, sem dúvida, me ensinaram muito também. Alguns, inclusive, se tornaram amigos que eu pretendo levar pra vida toda.
Paralelamente, meu encantamento com o curso começou a desaparecer a partir do 5º período. As disciplinas de Criação e Direção de Arte foram as grandes vilãs e nos períodos seguintes, com o mesmo terror das outras, vieram os Projetos I e II e Merchandising.
Eu entrei na faculdade sabendo que não tinha nenhum dom para a área de criação mas definitivamente não imaginei que sofreria tanto nessas disciplinas, que elas eram muito mais valorizadas que as outras (muitas que eu considero tão ou mais importantes) e que me deixariam em dúvida se era essa mesmo a carreira que eu queria seguir.
A minha paixão pela Comunicação continua. As disciplinas de Teoria da Comunicação, Comunicação Comparada, Comunicação de Massa, Política da Comunicação, Mídia e Fotografia continuarão sendo minhas "queridinhas" e deixarão sempre saudades.
Mas o fato é que de um ano e meio pra cá, meu conflito com a publicidade (sua responsabilidade pelo consumismo e por essa sociedade cada vez mais egoísta e mesquinha) se acentuou muito, o que fez com que eu buscasse outros rumos.
Fiz minha monografia sobre um tema voltado para a questão da responsabilidade social e para a área (Cultura) que eu descobri que é a que me fará feliz e através da qual sei que a minha interferência na sociedade será positiva.
E assim, com a monografia (Projeto III), encerrei o ciclo da faculdade...
Que eu amei e odiei em vários momentos.
Na qual eu tive o privilégio de aprender com professores fodas e também o azar de cruzar com professores muito ruins.
Onde eu adquiri um conhecimento que foi muito além da ementa do curso de Comunicação.
E onde eu conheci muita gente legal.
Uma das diferenças da faculdade pro colégio é que, pela grade ser aberta, as pessoas "passeiam" por ela durante os períodos, o que faz com que haja um intercâmbio de pessoas entre as turmas e que elas se conheçam mais.
O lado ruim é que as pessoas começam a "se perder" e fica praticamente impossível ter uma turma definida e, principalmente, unida.
E foi disso que eu senti falta.
Das pessoas que entraram comigo, poucas se formarão comigo.
Nunca tivemos churrascos, festas, nada. Com algumas exceções, as pessoas que se tornaram minhas amigas de verdade, são (ou eram) de outras turmas.
A "minha turma" praticamente não existiu.
Talvez por esse motivo eu não tenha sentido tanto o fim da faculdade como senti do colégio.
Ao invés da tristeza, agora eu sinto um grande alívio e felicidade por ter atingido mais um objetivo e por cortar de vez (quase, porque ainda falta a formatura) meu vínculo com a Estácio.
Além de uma vontade absurda de respirar novos ares, conhecer novas pessoas e iniciar um novo ciclo! =)



Eis a minha realidade: Comunicóloga, quase bacharel em Publicidade e Propaganda, desempregada e com ambições na área de Produção Cultural.
O que será que o futuro reserva pra mim? *rs
 
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