Já não tenho dúvidas de que minhas escolhas estão me levando ao caminho certo.
Assim como também acredito que está chegando a hora de começar a colher (e, talvez, de intensificar o plantio).
A ansiedade me consome, mas estou feliz.
Pra completar, uma doce surpresa na minha caixa de entrada.

♪ "E tudo vai indo bem..." ♫

Mal ele chegou, chamou a atenção dela.
Seu estilo destoava dos outros que frequentam aquela boate.
Muitos devem tê-lo achado esquisito. Para ela, parecia perfeito.
Era o mais bonito do grupo de cinco amigos estilosos. Sem dúvida, era também o mais bonito da festa.
Pegou uma cerveja, acendeu um cigarro e enquanto a música rolava e seus amigos se divertiam, preferiu ficar sentado num canto, alheio ao que acontecia.
Talvez não goste de House ou de dançar – pensou ela.
Mas, se ele também não estava a fim de conversar e rir com os amigos, por que saiu?
Bastava beber e fumar sozinho em casa, não?
Ela e sua curiosidade sobre a vida dos outros...
Horas depois, o show começou. E ele levantou-se, deixando claro o motivo que o levou para aquele lugar. Já à beira do palco, entregou-se ao samba como se não houvesse ali nada além dele e da música.
Ela encantou-se ainda mais, porém àquela altura já não tinha esperança de que ele a notasse.
Se não é capaz nem de interagir com os amigos, pobre de mim... – pensou.
Para quem não tinha grandes expectativas para aquela noite, ficar ali sambando – ela também não resiste a uma bateria – rindo com a amiga e observando-o, já estava de bom tamanho.
Quanto mais sambas clássicos o bloco tocava, mais ele se empolgava.
Em determinado momento, a empolgação foi tanta, que esbarrou nela e derrubou a garrafa de água que ela segurava.
Ele sorriu e pediu desculpas. Ela sorriu de volta.
Esse foi o único contato que tiveram, pois logo o samba o hipnotizou novamente.
Obviamente, não significou nada para ele.
Mas ela não consegue parar de pensar naquele estranho e naquele sorriso.
E, apesar de ter quase certeza de que ele é de outra cidade, torce para estar enganada e ter a sorte de reencontrá-lo qualquer dia desses.
Ainda que seja só para continuar admirando-o de longe...

Show da Ana Carolina sábado, depois de 6 anos sem vê-la.
Tirando eu ter ficado mega longe do palco (as mesas custavam R$ 75,00 por pessoa),o show ter sido da turnê do último cd (que, na verdade, é duplo) e eu ter sentido muita falta das músicas antigas, o show foi ótimo!
Não a ouço mais com a mesma frequência de antes, não gosto muito da fase atual dela e o cd Dois Quartos é, de todos, o que menos gosto.
Mas uma coisa é fato: o talento da Ana é admirável. E ainda me surpreende e emociona.
Por muito pouco, algumas lágrimas não rolaram em determinados momentos...*rs
"Meta" cumprida, que venham agora os shows do Vander Lee, da Isabella Taviani e do Zeca Baleiro.
(Só espero que não demore tanto tempo...)



Aqui - A mais linda do Dois Quartos, que não sai da minha cabeça há varios dias...

O ano passado foi tão bom que, ainda que inconsciente, continuei muito apegada a ele, querendo que não passasse.
O resultado disso foi 2009 ter começado com várias pequenas coisas dando errado.
Mas agora acho que já consegui me desapegar. Sinto que as coisas já começaram a fluir.
O negócio é deixar o passado bem quietinho e olhar pra frente.
Afinal, há muito o que fazer esse ano!
(Mas dispenso o papel de idiota...)