16 de agosto de 2009

Uma semana na nova casa.
Durante esse tempo fui questionada diversas vezes sobre o que estou achando.
A resposta é óbvia.
E só o fato de pela primeira vez, em 26 anos, eu ter um quarto só meu, já justificaria.
Ainda faltam os novos móveis, "milhares" de fotos na minha parede metalizada e detalhes que o deixarão com a minha cara. Mas já é meu mundo. Posso ficar no computador até de madrugada sem ninguém resmungar, ver tv no canal que eu quiser, até a hora que eu quiser, ouvir a música que eu quiser e no volume que der na telha, ficar com a luz acesa a noite inteira se der vontade, ler antes de dormir (!), fechar a porta e não ver ninguém por um dia inteiro, não preciso dividi-lo com uma terceira pessoa, entre outras coisas. Confesso que sinto falta das conversas antes de dormir, das crises de risos. Mas isso, de um jeito ou de outro, eu já ficaria sem em breve mesmo.
Deixando o quarto um pouco de lado e falando sobre a casa em si:
Foram anos planejando e sonhando com ela, exatamente desse jeito, pensada e desenhada pelo meu pai. E nesse tempo muitas coisas aconteceram. Por vezes, nós achamos que nem a construiríamos mais.
Talvez por isso, de vez em quando, ainda não acredito que estamos morando nela.
Escolhemos cada detalhe. Cada piso, azulejo, cores, luminárias, fechaduras, tomadas, torneiras etc. Algo que nunca pudemos fazer em nenhum outro lugar onde moramos.
Não tá tudo pronto ainda. Coisas estão sendo providenciadas dia após dia e pode ser que leve até um ano pra deixarmos tudo do modo que queremos. Garagem, jardim, portão novo, aquecimento a gás, hidromassagem, sofá novo, churrasqueira, toldos, entre outras coisas.
Mas temos o principal.
E não há nada no mundo que pague ver os olhos da minha mãe brilhando e meu pai estampando um sorriso de orelha a orelha desde sábado passado, por terem conseguido realizar seu maior sonho apesar de todas as dificuldades.
Só nós sabemos o que nos custou, assim como só nós sabemos o tamanho da nossa felicidade.
Impossível medir... =)
E eu sinto um orgulho imenso dos meus pais. De saber como era no início (do casamento, não da obra) e de ver tudo o que conquistaram.
Meus maiores ídolos e meus grandes amores.

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